sábado, novembro 24, 2007

Há uma vida possível entre a paranóia do medo e o gelo da espera
É algo que eu vi lá e aqui
Ao sentar em uma rua deserta em um dia com sol
E ver a rua
A vida flui constantemente por todos os lados
Até no que está vazio e no que está silencioso

Eu, não tenho mais medo de falar do silêncio
Perdi
O silêncio agora é só um posto de espera, de recuperação
Onde eu me refaço calado
Do enigma do mundo

Antes ele era uma enorme caverna
Como o próprio escuro
Continha muito mais coisas do que na real contém
Me fazia tremer e me fazia procurar
abraços
E procurar abraços
E cair em tentáculos
E nunca mais voltar

Agora eu não sei mais onde o mistério do silêncio foi morar
Talvez em algum país distante aonde eu nunca mais vou chegar
Mas se um dia ele quiser se ver comigo de novo, amante perigoso
Eu vou estar aqui
Sentado, calado, no escuro
A te esperar

Um comentário:

Ferdie disse...

Vi seu fotolog, que você foi num show da Tori. E eu morri de inveja.